21 de agosto de 2011

Jornada Nacional de Luta: Estudantes, MST e Entidades Sindicais realizam passeata e ato político no RJ

Os alunos do Colégio Pedro II, unidos ao MST e entidades sindicais, indo às ruas lutar pelo aprofundamento da democracia em nosso país, é um exemplo que deveria ser seguido por toda a sociedade organizada. A pressão popular é sem dúvida uma maneira pelo qual podemos tornar realidade as medidas que precisam ser tomadas e que hora estão nas mãos de nossos(?) representantes no congresso nacional. O PNE que nossas crianças merecem, a Comissão da Verdade, a Democratização da Comunicação, a Reforma Política e a Reforma Tributária, certamente seriam um bom começo. E sem povo não há revolução. - BlogueDoSouza

Com entusiasmo e muita garra os alunos do Colégio Pedro II (CP II) se fizeram presentes nesta quinta-feira (18/08) na atividade da Jornada Nacional de Luta convocada pela CSP-Conlutas, o MST, o MTST, a Intersindical, o ANDES, o SINASEF, a CNESF, a CONDSEF, a FENASPS, a ANEL, a UST, a COBAP, o ASIBGE-SN, o MTL, e o CPERS.
Já antes do horário da concentração, marcada para as 17 horas, vários destes alunos já ocupavam os jardins da Candelária. Enquanto chegavam os servidores em greve do CP II, do INES e do IBJC convocados pelo SINDSCOPE, base do SINASEF, não parava de chegar mais estudantes. Estes vinham das unidades do Maracanã, Triagem, São Cristovão, Engenho Novo, Niterói e Tijuca. Havia também estudantes de Caxias, dos DCEs da UFRJ, da UFF e do IFRJ. A cada nova delegação que chegava iniciava uma nova onda de alegria, agitação e euforia. Foi neste clima que os demais trabalhadores petroleiros, da justiça estadual, das universidades, da educação básica, da educação superior, os comerciários de Nova Iguaçu, os trabalhadores do correios e da saúde foram recebidos. Não havia trégua na agitação, na denuncia do governo Dilma, Cabral e Paes não só durante os minutos da concentração, mas também em todo o percurso da passeata.
A Passeata, fez com que trabalhadores e estudantes, ocupassem duas pistas da Av. Rio Branco exigindo melhores salários e condições de trabalho. As palavras de ordem refletiam a lógica de que se o Brasil cresceu, trabalhador quer o seu. Também exigia um investimento de 10% do PIB para a educação pública, melhores condições de ensino e passe livre nos transportes públicos para os estudantes, trabalhadores desempregados e idosos.
Ao chegar na Praça Floriano, na Cinelândia, foi instalado o Ato Político da atividade. Houve uma sequência de discursos das entidades presentes. Nas falas das entidades do movimento sindical, estudantil e do PSTU houve a denuncia dos governos, do corte de verbas para saúde e educação, de solidariedade as greves, lutas e mobilizações em nosso estado, no país, no norte da África e na Europa. Ao final foi repartido entre os manifestantes um bolo. Este bolo representava a indignação dos trabalhadores e estudantes com o Governo Dilma que só reparte o bolo do crescimento econômico do Brasil com empresários das empreiteiras, das multinacionais e os banqueiros. Do bolo da Dilma os trabalhadores não recebem sequer os farelos, apenas algumas migalhas. Desta forma foi encerrada a atividade com o recado aos governos e aos patrões, que se o bolo não for repartido as mobilizações, as lutas e as greves o farão. Os trabalhadores e estudantes vão repartir esse bolo na marra.

Fonte: CSP Conlutas RJ

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