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Plano dos investigados incluía execução de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos e de ministro do STF
Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/11) a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por ter planejado um golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário.
As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).
Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos.
Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.
O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.
Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.
Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal
imprensa@pf.gov.br
(61) 2024.8142
Encontro reúne 19 chefes de Estado e de Governo no Rio
A partir desta segunda-feira (18), os olhos do mundo estarão voltados para o Rio de Janeiro. Começa a Cúpula de Líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), onde o Brasil passará a presidência do grupo para a África do Sul.
Ao todo, 19 chefes de Estado e de Governo estão na cidade para debaterem um documento que chegue a um consenso entre os três eixos que marcaram a presidência brasileira no G20 ao longo de um ano. A única ausência será a do presidente russo, Vladimir Putin, que será representado pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.
O primeiro eixo da presidência brasileira no G20 é o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. O segundo é o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento às mudanças climáticas e a transição energética. O terceiro eixo é a reforma da governança global para resolver conflitos.
Na área econômica, a principal bandeira brasileira é a taxação global dos super-ricos, que ajudaria a financiar o combate à desigualdade e o enfrentamento das mudanças climáticas. Baseada nas ideias do economista francês Gabriel Zucman, a proposta prevê um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente e divide os países.
Apesar de ter a adesão de diversas nações, a ideia enfrenta a resistência de alguns países desenvolvidos, entre os quais os Estados Unidos e a Alemanha, e também da Argentina. Entre os países que apoiam estão França, Espanha, Colômbia, Bélgica e África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do bloco depois do Brasil. A União Africana manifestou apoio desde a apresentação da proposta em fevereiro.
De quinta-feira (14) a sábado (16), a presidência brasileira do G20 recolheu as contribuições da sociedade civil durante o G20 Social. Iniciativa criada pelo Brasil que reuniu organizações sociais, acadêmicos e entidades que redigiram um documento a ser anexado ao comunicado final da reunião de cúpula.
O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva durante ato de entrega do documento final da cúpula do G20 Social, no Boulevard Olímpico na zona portuária da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência BrasilNo primeiro dia da reunião de cúpula, estão previstas a recepção dos líderes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja Lula da Silva, e o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. À tarde, haverá uma sessão sobre a reforma da governança global. À noite, Lula e Janja darão um jantar oficial aos presidentes e primeiros-ministros.
Na terça-feira (19), a programação começa com uma sessão sobre desenvolvimento sustentável e transições energéticas, pela manhã. À tarde, haverá a sessão de encerramento e a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul. Após a cerimônia, haverá um almoço oficial, seguido de uma série de reuniões bilaterais entre os chefes de Estado e de Governo.
Os dois dias de debates ocorrerão no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no Aterro do Flamengo. Sob um forte esquema de segurança, parte da cidade estará interditada à circulação de pedestres e de veículos.
Presidente agradece artistas e público pela participação em shows que reforçaram o alerta do G20 Social pela formação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
Depois de receber na tarde deste sábado (16/11) o documento com as propostas dos movimentos da sociedade civil para ser entregue à Cúpula dos chefes de Estado do G20, o presidente Lula foi ao Aliança Global Festival para se despedir da cúpula social do G20. Às 19h55, Lula subiu ao palco acompanhado do compositor Gilberto Gil, da primeira-dama Janja Lula Silva e da ministra da Cultura.
Ele agradeceu aos artistas e ao público por ampliar o clamor do G20 Social pela adesão de governos, indivíduos, empresas e "todos os que se indignam" no movimento global contra a fome. O presidente voltou a alertar que o problema da fome é um problema político, antes de social. E que por isso, as pessoas não devem esperar que os governos ajam: devem agir antes e cobrar.
“Quero agradecer de coração a todos vocês, mulheres, homens, artistas famosos, artistas anônimos, brasileiros e brasileiras que foram solidários ao chamamento da minha querida Janja (primeira-dama), da Margareth Menezes (ministra da Cultura) e de todas as pessoas que trabalharam para que a gente pudesse realizar aqui no Rio de Janeiro esse ato artístico, para que a gente pudesse transformar a questão da fome numa questão política”, declarou.
“A fome não é uma questão da natureza, não é uma questão alheia ao ser humano. A fome hoje é tratada como se não existisse por conta da irresponsabilidade de todos nós, governantes do planeta Terra. E é por isso que nós estamos tratando a fome como uma questão política, para que a gente comece a falar em qualquer lugar”, defendeu.
Durante as apresentações, o público prestigiou grandes nomes da cena musical brasileira. Trazendo uma mensagem inspirada nos povos amazônicos, Fafá de Belém abriu o festival, seguido por Kleber Lucas, que emocionou a plateia com uma apresentação cheia de fé. A noite contou ainda com a participação do poeta Antônio Marinho, que declamou um cordel com mensagens de justiça e sustentabilidade, versos repetidos por Lula ao pegar o microfone.
A ministra Margareth Menezes reforçou o tom de celebração e resistência ao chamar a próxima atração depois de o presidente se despedir. Gil apenas o acompanhou, sem falar. “O show tem que continuar”, disse Margareth, abrindo espaço para a banda Jovem Dionísio, que trouxe ritmos de indie pop. Tássia Reis seguiu, dividindo os vocais com Jota.Pê na clássica Comida, de Os Paralamas do Sucesso e Titãs.
A programação continuou com apresentações de Lukinhas, Romero Ferro, Jaloo e Maria Gadú, culminando em um show vibrante de Alceu Valença e um encerramento memorável com Ney Matogrosso.
Ao final, todos os artistas voltaram ao palco e se apresentaram, juntos, com a música Pro dia Nascer Feliz.
A celebração cultural faz parte da agenda paralela à Cúpula Social do G20 e antecede a Cúpula de Líderes do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro. O propósito do evento foi lançar uma mensagem sobre o compromisso do Brasil em construir uma rede colaborativa e de impacto duradouro, envolvendo países, organizações e cidadãos na luta pela justiça alimentar.
O Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza foi uma realização do Governo do Brasil, com correalização da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o apoio do Serpro na infraestrutura de conectividade. Contou com a parceria do Banco do Brasil, BNDES, Caixa, Itaipu, Petrobras, Prefeitura do Rio de Janeiro, Única, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
PROGRAMAÇÃO — O festival foi dividido em três noites temáticas. Na quinta (14), a ancestralidade e a herança africana foram os fios condutores da noite “Muito Obrigado Axé”, que se inspirou no histórico local do evento: a região da Pequena África, onde africanos escravizados desembarcaram no Brasil e que hoje reúne pontos que reverenciam o legado da cultura negra. A direção musical foi assinada por Kainã do Jêje e Marcelo Galter (Aguidavi do Jêje).
A segunda noite (15), intitulada “O show tem que continuar”, trouxe uma inédita orquestra de samba para celebrar o ritmo tipicamente brasileiro, o povo, a arte, o movimento e a rua. A direção musical é de Pretinho da Serrinha.
A terceira e última noite, chamada de “Pro dia nascer feliz”, reuniu múltiplas sonoridades e vertentes musicais para celebrar a diversidade e a esperança em um futuro com justiça social. A direção musical fica com Marcus Preto e Mateus Simões (Nova Orquestra).
Além dos shows, a praça Mauá e os edifícios ao redor se tornaram telas de projeções dos artistas visuais Manuela Navas, Maribê, Thiago Santos e Yan Carpenter.
EBC é parceira oficial da realização do G20. Durante a cúpula dos chefes de Estado, na próxima segunda e terça-feira, a EBC também contará com estúdio de rádio e TV no Vivo Rio
É a maior mobilização que a EBC fez nos seus 17 anos de históriaA Empresa Brasil de Comunicação (EBC) preparou uma cobertura especial para o G20 Social e reunião de cúpula do G20. Cerca de 300 profissionais atuam na geração de imagens que chegam para mais de 200 emissoras de TV brasileiras e estrangeiras, além da cobertura jornalística de todos os veículos e seus principais produtos: Agência Brasil, TV Brasil, TV Brasil Internacional, Rádio Nacional, Radioagência Nacional, Canal Gov, Agência Gov, A Voz do Brasil e redes sociais.
A EBC conta com dois estúdios, um no Espaço Kobra, no G20 Social, e outro no Museu de Arte Moderna (MAM). O espaço também abriga um estúdio de rádio, de onde os ouvintes da Voz do Brasil ou da Rádio Nacional serão informados. E quem quiser conferir os shows culturais que acontecem até o próximo sábado na praça Mauá é só ficar ligado na TV Brasil.
O G20 Social é uma inovação instituída pelo governo brasileiro, que preside o grupo pela primeira vez. O objetivo é ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil. A Cúpula do G20 representa a conclusão dos trabalhos conduzidos pelo Brasil na presidência rotativa do grupo. É o momento em que chefes de Estado e de Governo aprovam os acordos negociados ao longo do ano, e apontam caminhos para lidar com os desafios globais.
Clique na imagem e confira reportagem do Brasil em Dia do Canal gov
O presidente chinês Xi Jinping e sua contraparte peruana, Dina Boluarte, participam da cerimônia de inauguração do Porto de Chancay por meio de link de vídeo em Lima, Peru, em 14 de novembro de 2024. Foto:Xinhua
Ministro da Justiça e Segurança Pública se manifestou por meio de nota na noite de quarta-feira (13)
As explosões ocorreram por volta das 19h30 de quarta (13). Primeiro, foram detonados explosivos em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, houve e explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo
As forças federais de segurança pública acompanham atentamente os acontecimentos ocorridos em Brasília na noite desta quarta-feira (13/11), e estão preparadas para assegurar o pleno funcionamento dos Poderes constituídos. A afirmação é do ministro Ricardo Levandowski, que se manifestou por meio de nota oficial.
As explosões ocorreram por volta das 19h30 de quarta. Primeiro, foram detonados explosivos em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, houve e explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo.
O autor e o dono do carro ligado à explosão é o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina.
Pelas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, condenou as explosões na capital federal.
Das gestantes, 99,9% estão com o pré-natal em dia e o percentual de crianças vacinadas ficou acima de 98%. Índices nutricionais positivos também passam de 98%. Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social acompanham condicionalidades
Ministérios do Desenvolvimento Social e da Saúde comprovam acerto das condicionalidades do Bolsa Família
Os resultados da 1ª Vigência de 2024 do Monitoramento das Condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família foram apresentados no Ministério da Saúde, e os números ficaram acima da meta prevista. O percentual foi de 98,99% na vacinação e 98,81% em relação aos dados nutricionais das crianças acompanhadas. Das 574.388 gestantes localizadas pelo levantamento, 99,9% estão com o pré-natal em dia. Os números foram apresentados em reunião entre as pastas da Saúde e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Foi registrado 81% de acompanhamento das condicionalidades da população beneficiária. A meta era alcançar 80% e o avanço se deu graças à realização de webinários, encontros intra e intersetoriais, reuniões online e visitas aos estados, o que ajudou a fortalecer a articulação interfederativa e intersetorial. Segundo o secretário de Atenção Primária à Saúde (Saps) , Felipe Proenço, a Estratégia Saúde da Família (ESF) ‘conversa’ perfeitamente com o programa do governo federal e ajuda a garantir saúde e qualidade de vida às famílias que estão mais vulneráveis.
“Quando a gente reúne a ESF, que comprovadamente consegue ter ótimos resultados em saúde, a exemplo da diminuição da mortalidade infantil, e o Bolsa Família, que é o maior programa de transferência de renda no mundo, a gente agrega duas políticas públicas que conseguem cuidar das pessoas, conseguem valorizar a atuação das equipes de saúde e a assistência social nos seus territórios”, destacou o secretário.
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“Essa possibilidade de as equipes acompanharem as pessoas que são beneficiárias do Bolsa Família faz toda a diferença para o trabalho da equipe de Saúde da Família, que é garantir um bom desenvolvimento na primeira infância, garantir um atendimento adequado durante o pré-natal, garantir esse cuidado e estimular a equidade”, observou Proenço.
A nova versão do e-SUS APS traz uma novidade em relação ao Programa Bolsa Família. A partir da versão 5.3, quando um trabalhador da saúde atender uma pessoa que é beneficiária, ela já estará identificada como tal no sistema, o que vai ajudar a atenção primária a direcionar o usuário de forma adequada. É necessário cumprir as condicionalidades do programa.
A reunião interministerial também discutiu a possibilidade de interoperabilidade entre os sistemas dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, ou seja, a capacidade de os sistemas utilizados para o monitoramento se comunicarem e trocarem informações de forma eficiente e padronizada. O objetivo é facilitar o fluxo de informações e integração de dados para melhorar o acompanhamento das condicionalidades a partir de 2025.
Atualmente, o acompanhamento é feito semanalmente e os alertas, quando gerados, são discutidos diretamente com os municípios. A ação foi importante para que, na 1ª Vigência de 2024, nenhum município apresentasse acompanhamento abaixo de 30% – entre os 5.570, apenas 6 deles apresentaram números entre 30% e 50%. Quase 90% das cidades (4.980) verificaram um acompanhamento superior a 75%.
O Programa Bolsa Família (PBF) está integrado ao Ministério da Saúde para que sejam atendidas as seguintes condicionantes: cumprimento do calendário nacional de vacinação e acompanhamento do estado nutricional, para os beneficiários que tenham até 7 anos de idade incompletos; e a realização de pré-natal das gestantes.
Por meio da atenção primária, o Ministério da Saúde acompanha essas condicionalidades, que são compromissos assumidos pelas famílias beneficiárias. Esse monitoramento é compartilhado com as esferas estaduais e municipais do SUS e tem como objetivo promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente de mães, crianças, adolescentes e jovens em situação de pobreza.
Por Ministério da Saúde
Movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, como PT, Psol, PDT e PCdoB, divulgaram, neste domingo, um manifesto crítico às medidas de ajuste fiscal defendidas pelo mercado financeiro e pela mídia, e que podem vir a ser encampadas no todo ou em parte pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. O documento destaca a ameaça que essas medidas representam para políticas públicas essenciais em saúde, educação e infraestrutura, além de impactos negativos para trabalhadores, aposentados e programas de investimento. Nesta segunda-feira, uma plataforma digital será lançada para coletar adesões individuais.
A íntegra do manifesto, que denuncia as pressões de setores privilegiados da sociedade, segue abaixo:
MERCADO FINANCEIRO E MÍDIA NÃO PODEM DITAR AS REGRAS PARA O PAÍS
Temos acompanhado, com crescente preocupação, notícias e editoriais na mídia que têm o objetivo de constranger o governo federal a cortar “estruturalmente” recursos orçamentários e outras fontes de financiamento de políticas públicas voltadas para a saúde, a educação, os trabalhadores, aposentados e idosos, bem como os programas de investimento na infraestrutura para o crescimento do país.
São pressões inaceitáveis que partem de uma minoria privilegiada por isenções de impostos e desonerações injustas e indecentes; dos que manipulam a fixação das maiores taxas de juros do planeta e que chantageiam o governo e o país, especulando com o dólar e nas bolsas de valores.
No momento em que o governo federal, eleito para reconstruir o país, vem obtendo resultados significativos na recuperação do nível de emprego, do salário e da renda da população, tais avanços são apresentados como pretexto para forçar ainda mais a elevação da taxa básica de juros, quando o país e suas forças produtivas demandam exatamente o contrário: mais crédito e mais investimento para fazer a economia girar.
O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil? Onde estavam quando a inflação caminhava para 12%?
Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro-desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da Saúde e da Educação.
E nada falam sobre o maior responsável pelo crescimento da dívida pública, que é a taxa de juros abusiva e crescente. Nada falam sobre as desonerações de setores que lucram muito sem gerar empregos, inclusive a mídia; a imoral isenção de impostos sobre lucros e dividendos nem sobre a recusa de taxar grandes fortunas, por parte de uma maioria do Congresso que se apropria de fatias cada vez maiores do Orçamento.
Chega de hipocrisia e de chantagem! Cortar recursos de quem precisa do Estado e dos investimentos públicos só vai levar o país de volta a um passado de exclusão e injustiça que os movimentos sociais e o povo lutam há tempos, todos os dias, para transformar numa sociedade melhor e mais justa.
"A aeronave está sendo reconhecida, gradualmente, pelas forças aéreas mais avançadas do mundo, como a Força Aérea Sueca. Essa seleção nos incentiva a oferecer a nossos clientes o transporte tático de que necessitam para realizar suas missões mais desafiadoras com versatilidade, confiabilidade e desempenho inigualáveis", informou Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
🇸🇪🇧🇷 Good news from Natal in Brazil: Sweden is prepared to start the process of buying C390 Millennium tactical transport aircrafts. Brazil plans to increase its order of 36 Gripen E/F fighter aircraft by 25% (1/4) pic.twitter.com/4Orm3MMv7x
— Pål Jonson (@PlJonson) November 9, 2024
Ontem (9), os ministros da Defesa dos dois países, Pal Jonson e José Múcio Monteiro, assinaram uma declaração de intenções em Natal, segundo a qual Brasília aumentará a encomenda de caças suecos JAS 39 Gripen, e Estocolmo comprará aeronaves brasileiras de transporte militar Embraer C-390.
O C-390 também foi adquirido pelo Brasil e pela Coreia do Sul. Desde sua entrada em serviço na Força Aérea Brasileira, em 2019, e na Força Aérea Portuguesa, em 2023, a frota em operação acumulou mais de 15.000 horas de voo, disponibilidade operacional em 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando produtividade excepcional na categoria, segundo dados da empresa.