11 de julho de 2019

PT, Psol e PCdoB foram os únicos dos grandes partidos que votaram em bloco contra o fim da Previdência



247 - A votação da chamada 'reforma da Previdência' mostrou que alguns partidos ainda podem ser chamados de partidos e outros, não. PT, Psol e PCdoB votaram em bloco contra o fim da Previdência. MDB e DEM, do lado da extrema-direita ultra liberal também. PDT e PSB surpreenderam e racharam.

34% do PSB votaram a favor da demolição do sistema previdenciário e 30% do PDT traíram os princípios e a orientação do partido.

UNE prevê 50 mil no ato em Brasília contra a reforma da Previdência - Portal Vermelho


Com o local fechado e protegido pela Polícia Militar do DF, estudantes, sindicalistas, servidores e movimento de mulheres aproveitaram para improvisar uma manifestação no local.

“A nossa luta! Unificou! É estudante junto com trabalhador!”, gritavam na frente da portaria do Anexo II ao mesmo tempo em que deputados da oposição negociavam a entrada deles nas dependências da Casa.

Ao Vermelho, Iago Montalvão avisou que o Congresso da UNE, que acontece até domingo (14) em Brasília, vai ajudar a colocar 50 mil pessoas na Esplanada dos Ministério no próximo dia 12. Trata-se do ato unificado de estudantes, trabalhadores e servidores públicos contra os cortes na educação e a reforma da previdência.

“Olha nossa expectativa é muito boa nesse primeiro ato nacional. No Congresso da UNE estamos esperando cerca de 15 mil estudantes de todos os estados, somados aos trabalhadores e movimentos sociais de outros estados e do Distrito Federal, a gente espera que tenha pelo menos 50 mil pessoas no ato do dia 12”, calculou o líder estudantil.

Ele diz que o ato da próxima sexta é mais uma demonstração de força do movimento que começou nos protestos de maio contra os cortes na educação e da greve geral de junho. Para agosto, ele diz que a jornada de luta continua até que se revertam os cortes de verbas das instituições.

Previdência

Iago Montalvão diz que a reforma da Previdência é um debate fundamental para a juventude brasileira, porque as regras aprovadas vão “afetar essencialmente” esse segmento.

“Não é só por que vamos contribuir a partir de agora para se aposentar no futuro, mas também pelo fato de que essa reforma atinge atualmente os trabalhadores das universidades. Assim como a reforma trabalhista fez muitas universidades privadas demitirem professores para recontratá-los sob um novo regime”, argumentou.

Segundo ele, não há dúvida de que esse tipo de reforma impacta diretamente na qualidade da educação. “Então é isso que queremos esclarecer aos estudantes. Isso é o seu futuro, mas também o presente do seu professor e dos trabalhadores da educação, por isso nós estaremos juntos na luta”.


Empresários já cobram avanço da agenda liberal

 



Entre os temas que poderão ser debatidos após a reforma da Previdência, a CNI, comandada por Robson Andrade, destaca a simplificação e as mudanças no sistema tributário, as privatizações, a desburocratização e o licenciamento ambiental

Agência Brasil / 247 – A aprovação do texto principal da reforma da Previdência abre espaço para uma nova agenda para elevar a produtividade do país. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que informou que a reforma favorecerá a recuperação da produção e dos investimentos, ao reequilibrar as contas públicas no médio prazo.

“As mudanças são capazes de equacionar o déficit da Previdência no médio prazo, trazendo mais previsibilidade para as contas públicas. Isso garantirá o pagamento das merecidas aposentadorias aos brasileiros, favorecerá os investimentos e o crescimento da economia”, afirmou em comunicado o presidente da CNI, Robson Andrade.

Entre os temas que poderão ser debatidos após a reforma da Previdência, a CNI destaca a simplificação e as mudanças no sistema tributário, as privatizações, a desburocratização, o licenciamento ambiental e as medidas microeconômicas capazes de facilitar a vida dos empreendedores, aumentar a segurança jurídica e modernizar o país.

Para a CNI, a reforma reduz privilégios e aumenta a equidade social. Segundo a entidade, as mudanças adaptam as regras de aposentadoria ao envelhecimento da população e ao aumento da expectativa de vida nos últimos 50 anos. A reforma, ressaltou a entidade, estimulará o investimento privado e a criação de empregos, fazendo a economia voltar a crescer de forma sustentada.

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