
Ele diz não existir nenhum argumento convincente de que realmente a "previdência pública irá quebrar", frase constantemente alardeada pelos setores que defendem a reforma.
Paim lista os reais problemas da seguridade social: "Ocorre sonegação, desvios de 1,3 trilhão de reais realizados pela Desvinculação de Receitas da União (DRU), a apropriação indébita, além dos grandes devedores, que causam um rombo de 600 bilhões na previdência". "Ou seja", completa, "o problema da previdência é má gestão".
O senador classifica como "preocupante" o modelo de Previdência defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que pretende impor um sistema de capitalização individual de aposentarias semelhante a do Chile, que gerou no país uma onda de miséria e suicídio na faixa da terceira idade. "No modelo chileno os aposentados ganham em média 500 reais mensais", denuncia.
"Se for aprovada, a nova previdência irá pagar aos aposentados apenas 10% de seu salário", alerta. No entanto, ele considera que, se o governo insistir numa proposta de reforma "inflexível", "no duro modelo de previdência que concede aposentadoria apenas aos 65 anos para homens e mulheres e 40 anos de contribuição, a reforma não será aprovada". Assista a entrevista:
Nenhum comentário:
Postar um comentário