8 de setembro de 2018

Fernando Haddad vem aí


Caiu no vazio o "episódio". A imprensa ameaçou truncar o processo eleitoral com sua típica comoção política das manchetes melodramáticas mas a conjuntura do discurso político-eleitoral não aceitou esse dispositivo (pela primeira vez na história).

Pudera. Nós estamos em um momento completamente diferente daquilo que foram todas as eleições anteriores neste país. Os tubos de ensaio não se aplicam com a mesma desenvoltura lá e cá.

De sorte que a democracia está com um tesão de 20. Ela quer mesmo fazer a pole dance para o povo - que, por sua vez, vai olhando tudo de queixo caído e espinha ereta.

Toda a 'recepção' ao 'episódio-estopim' foi frustrada pela irreverência e pela inteligência das redes sociais.

Neste momento, a campanha do maior interessado em tirar proveito do "episódio", bate cabeça. Faltou combinar direitinho o que fazer. Esse mundo é realmente muito injusto.

Por outro lado, a campanha dos outros candidatos coadjuvantes tenta em vão pegar o vácuo do oportunismo midiático, tão residual quanto inócuo, e balbuciam discursos de "paz" - Ciro Gomes falando de 'paz' é até engraçado.

A imprensa golpista, por sua vez, também assume o seu 'tesão de Temer'. Tá fraquinha, sem energia, pronta pra deixar o "governo". Fim de carreira!

E aí, o que sobra? Fernando Haddad. A 'informação nova' e prestes a ter a mais arrebatadora apresentação jamais feita para um candidato à presidência neste país.

Fernando Haddad vem aí.


Gustavo Conde é linguista, colunista do 247 e apresentador do Programa Pocket Show da Resistência Democrática pela TV 247.

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