17 de julho de 2018

Pimenta: Estadão reconhece que Lava Jato quebrou o país

"O @Estadao confessou em sua capa aquilo que denunciamos há anos: a #LavaJato quebrou a economia do Brasil e favoreceu multinacionais dos EUA e outros países. Agora é a hora da #LavaToga frear esses criminosos entreguistas!", afirmou o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), afirmou que a matéria do jornal do Estado de S. Paulo sobre a perda de faturamento em R$ 55 bilhões das seis maiores empreiteiras do Brasil em 2015 - Odebrecht, Constran, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Mendes Júnior e Camargo Corrêa.
"O @Estadao confessou em sua capa aquilo que denunciamos há anos: a #LavaJato quebrou a economia do Brasil e favoreceu multinacionais dos EUA e outros países. Agora é a hora da #LavaToga frear esses criminosos entreguistas!", escreveu o parlamentar no Twitter.
Outro efeito derivado da Lava Jato atingiu diretamente os trabalhadores. Sem recursos, as seis empresas responderam por 200 mil, das 500 mil demissões no setor de construção civil durante o período. - 247

Construtoras nacionais perdem R$ 55 bi em dois anos. Motivo: Lava Jato

Acusadas de corrupção pela Lava Jato e em meio à recessão econômica agravada nos últimos anos em decorrência das políticas do governo Michel Temer, as seis maiores empreiteiras nacionais, responsáveis pelos principais projetos de infraestrutura do país, acumulam prejuízos da ordem de R$ 55 bilhões desde 2015. Além da queda no faturamento, que foi reduzido de R$ 77 bilhões para R$ 22 bilhões, um outro efeito derivado da Lava Jato atingiu diretamente os trabalhadores. Sem recursos, a Odebrecht, Constran, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Mendes Júnior e Camargo Corrêa responderam por 200 mil, das 500 mil demissões, registradas pelo setor de construção civil durante o período.
Os impedimentos legais, que levaram muitas destas empresas a serem impedidas de participarem de licitações, escassez de investimentos em grandes projetos devido à crise econômica, fez com que as empreiteiras buscassem alternativas, seja pela criação de novas empresas para ficarem fora do radar da Lava Jato, oferecimento de descontos, maior inserção no mercado internacional – apesar de muitas delas também estarem sob investigação em diversos países.
Ainda assim, os prejuízos persistem, uma vez que os problemas financeiros e jurídicos não foram resolvidos. A Queiroz Galvão tenta negociar uma dívida da ordem de R$ 10 bilhões junto a diversas instituições financeiras. A Andrade Gutierrez não conseguiu uma fatura de US$ 500 milhões cobrada por credores internacionais e Mendes Júnior ainda não conseguiu fazer valer os eu plano de recuperação judicial, elaborado em 2016. A maior empreiteira brasileira, a Odebrecht teve dificuldades para conseguir financiamentos necessários para tocar a empresa, o que só foi obtido em maio.
Somente a Odebrecht, que assinou na semana passada um acordo de leniência com as autoridades, viu o seu faturamento despencar de de R$ 57,9 bilhões, em 2015, para R$ 11 bilhões em 2017. Segundo o presidente da construtora, Fabio Januário, até 2020 a empresa planeja disputar projetos da ordem de US$ 490 bilhões, 70% deles localizados no exterior. Dos 200 mil demitidos pelas seis maiores empreiteiras desde 2015, a Odebrecht desligou cerca de metade deste pessoal. - 247

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