4 de maio de 2018

Gleisi e Jaques visitam Lula: “Indignado com a situação do Brasil”

Senadora e ex-governador estiveram nesta quinta com o ex-presidente e relataram que ele tem se preocupado muito com a política e a economia no país, e sabe como resolvê-las

PT Brasil - Um acordo entre a família de Lula, a defesa e a Polícia Federal, autorizado pela juíza Carolina Lebbos, segundo o qual a hora final das quintas-feiras, dia de visita familiar, pode ser utilizada para visitas de amigos autorizados pelo ex-presidente. Assim, nesta quarta-feira (2/5), a presidenta nacional do PT  Gleisi Hoffmann e o ex-governador  Jaques Wagner puderam visitar Lula, que é mantido como preso político no prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
“Não discutimos sobre o seu processo, sobre o enfrentamento que ele tem que fazer. Ele disse que fica pensando no Brasil o tempo inteiro, e isso é um dos fatores motivadores para que ele seja candidato à presidente”, afirmou a senadora. “Ele está transtornado com a situação econômica brasileira, com a volta do país ao mapa da fome.”
“Sou amigo do Lula há 40 anos, o conheci em 1978 na Bahia. Cheguei para vê-lo hoje e ele que nos consola, ao invés do contrário. Ele gosta de gente, das pessoas. por isso vou com ele até o final da linha”, discursou o ex-governador. “Lula é um homem extremamente injuriado com a injustiça de uma condenação sem provas. O senso de justiça do Lula , que ele carrega a vida inteira, faz com que ele se revolte essa situação.”
Gleisi, que já havia encontrado com Lula durante a visita da Comissão de Direitos Humanos no Senado, comentou que teve uma boa conversa com o ex-presidente sobre política e a situação do país. Lula pediu que fosse enviado um recado especial aos milhares de homens e mulheres que todos dias passam pela esquina democrática Olga Benário, a poucos metros de onde está: mandou um abraço para a vigília e disse que é isso que tem lhe dado forças.
“É muito legal que ele está neste pique, antenado na situação do Brasil. Não desliga nem um pouco dos problemas do país, ele sabe como resolvê-los, já resolveu uma vez, então isso o motiva muito”, afirmou a senadora.
É daí que vem a indignação de Lula com a situação do país. “Como pode o lucro dos bancos estar aumentando e a população na miséria estar chegando a 13 milhões de pessoas? E ainda cortam 1,3 milhão de famílias do Bolsa Família. É essa gente que está aí que iria melhorar o país? Ele disse que é isso que o motiva a seguir no caminho para ser candidato a presidente, para voltar a recuperar a economia país”, resumiu. LEIA MAIS

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Feira do MST é apenas uma amostra do que assentados realizam

Jornal GGN - Mesmo com os números da reforma agrária difíceis, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ainda faz, com sua Feira Nacional uma amostra do que é feito pelos assentados como forma de prestar contas à sociedade. Num quadro em que há dois anos nenhum novo cadastro para assentar famílias é feito, o MST traz a conquista, obtida com respeito à terra, à diversidade das regiões e fortes na produção sem nenhum tipo de agrotóxico.
João Paulo Rodrigues é taxativo ao dizer que se arrisca a afirmar que esta é a maior feira do Brasil do ponto de vista da diversidade. Ele é dirigente nacional do MST e porta voz nesta edição da Feira que começou nesta quinta-feira, dia 3, e vai até domingo, dia 6, no Parque da Água Branca, na capital paulista. João Paulo informa que lá serão comercializados mais de 1,2 mil itens produzidos em 23 estados e no Distrito Federal, locais onde o movimento se organiza.
O dirigente vai mais longe ao lembrar que o agronegócio é, basicamente, monocultura. São cinco produtos do agronegócio: soja, cana, papel, boi e milho, contra a diversidade do movimento. E o MST, de todo o Brasil, leva 330 toneladas de produtos em 1,2 mil itens diferentes que, por si, falam sobre o que é e a importância da reforma agrária.

STF escreve errado a partir de linhas certas


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"Invertendo o debate popular, o Supremo partiu de uma discussão correta sobre o foro privilegiado para construir um projeto que só aumenta a pressão contra os parlamentares e enfraquece a democracia, criando um ambiente para a eternização da Lava Jato", avalia Paulo Moreira Leite; lembrando que o projeto deixa de lado altos funcionários públicos, inclusive juízes, para concentrar-se em parlamentares, eleitos pelo povo, PML questiona: "alguém duvida que o alvo, lá no fim da linha, é punir o voto popular?" Por Paulo Moreira Leite no 247


Congresso do Povo vai debater ataques aos direitos e perseguição à Lula 

 

Com o objetivo de debater junto com a população os problemas sociais que ela vem enfrentando no cotidiano, suas causas, os responsáveis e alternativas para o problema os movimentos populares e entidades sindicais deram início a um verdadeiro mutirão de trabalho de base para realizar o Congresso do Povo Brasileiro, em agosto deste ano.
A idéia é despertar a consciência do povo para o fato de que a piora nos serviços públicos de saúde e educação, o desmonte de políticas públicas essenciais, como as de habitação ou assistência social, o aumento da violência, o desemprego, os baixos salários e a precarização cada vez maior do trabalho são todas consequências do golpe de Estado de 2016, que depôs uma presidenta legitimamente eleita e acabou com a política de desenvolvimento do país, que aliava investimentos públicos, com geração de emprego, renda e bem-estar social.
“Nos últimos dois anos e meio o desemprego voltou a fazer parte da rotina das famílias, escolas fecharam, o transporte público ficou mais caro, a gasolina e o gás de cozinha aumentaram de preço descontroladamente, políticas sociais foram exterminadas juntamente com direitos trabalhistas conquistados ao longo de décadas e décadas e a sociedade não foi devidamente informada pelos grandes meios de comunicação que contribuíram para dar o golpe de Estado”, diz a secretária nacional de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT, Janeslei Albuquerque. - Federação Única dos Petroleiros

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