Haddad: se o STF analisar 2ª instância seguindo a Constituição, não há com que se preocupar
Coordenador do programa de governo da candidatura de Lula ao Planalto, o ex-prefeito Fernando Haddad mostrou confiança na análise do STF da questão da prisão após condenação em segunda instância, que pode impactar diretamente o ex-presidente; "Se o Supremo analisar a questão de acordo com o que está na Constituição não tem com o que se preocupar", afirmou
Brasil 247 - O ex-prefeito Fernando Haddad, coordenador do programa de governo da candidatura de Lula ao Planalto, esteve com o ex-presidente após a derrota do habeas corpos no STJ ontem.
"Ele não falou sobre o julgamento. Já era um placar esperado — disse o ex-prefeito.
Agora, as esperanças dos petistas de evitar a prisão do ex-presidente se voltam para o Supremo Tribunal Federal.
— Se o Supremo analisar a questão de acordo com o que está na Constituição não tem com o que se preocupar — afirmou Haddad.
Reunido nesta tarde com
representantes da CMP (Central de Movimentos Populares) em São Paulo, o
ex-presidente Lula disse que estão tentando impedir a candidatura mais
forte do campo da esquerda e que usará todos os recursos disponíveis
para garantir sua postulação à Presidência; o encontro ocorreu durante o
julgamento do STJ, que negou por unanimidade o habeas corpus preventivo
para evitar a prisão de Lula
Nota assinada pela presidente do PT,
senadora Gleisi Hoffmann (PR), e pelos líderes na Câmara e no Senado,
Paulo Pimenta (RS) e Lindbergh Farias (RJ), afirma que, "ao negar habeas
corpus em favor do ex-presidente Lula, nesta terça, a 5a. Turma do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) evidenciou que é urgente o Supremo
Tribunal Federal (STF) julgar as ações que defendem o princípio
constitucional da presunção de inocência"; "Ninguém, seja Lula ou
qualquer outro cidadão brasileiro, pode ser privado da liberdade antes
do trânsito em julgado na última instância", diz o texto; para os
petistas, o Supremo "tem a obrigação de se pronunciar urgentemente"
"Se depender da Justiça, Lula não será nem
candidato e vai assistir à campanha eleitoral na cadeia", escreve o
jornalista, ao comentar a pesquisa que aponta Lula na liderança
disparada à presidência da República e o julgamento no STJ que negou por
unanimidade o habeas corpus ao ex-presidente
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