8 de outubro de 2017

2º Ato Nacional pela Anulação do Impeachment, Brasília, 11/10


Pela anulação do impeachment e contra o golpe militar

O Brasil vive um dos momentos mais críticos desde a ditadura militar que iniciou em 1964. O impeachment que derrubou Dilma Rousseff não foi o suficiente para que a direita e o imperialismo resolvessem o problema político no País. Não conseguiram estabilizar o regime de modo a obter o mais eficiente ataque aos trabalhadores. Em suma, os golpistas que estão hoje no governo não conseguiram colocar em prática com todo o vigor necessário os planos de ataques aos trabalhadores brasileiros. Embora as medidas que Temer e os golpistas conseguiram fazer até agora representem incríveis retrocessos para o povo.

Diante desse impasse, os donos do golpe decidiram colocar abertamente em marcha uma resolução mais violenta para a crise: uma intervenção militar. Anunciada pelo general Hamilton Mourão e confirmada por declarações como a do comandante do Exército Eduardo Vilas Boas, em plena rede Globo, e outros generais e oficiais, o golpe militar é claramente considerado pelos golpistas já como uma possibilidade real.

Muitos querem fechar os olhos e virar as costas para o problema. Mas isso não fará os militares recuarem. É preciso combatê-los.

As armas que os trabalhadores e as organizações de esquerda e populares possuem é sua própria mobilização. Por isso, a paralisia da esquerda pequeno-burguesa é tão nefasta. Diante de tão concreta ameaça, que pode levar o País a décadas de trevas, é necessário o maior vigor para mobilizar os trabalhadores. Já passou da hora de ir aos bairros populares, ir às fábricas, às universidades, às escolas. Está na ordem do dia uma campanha ampla de denúncia contra os militares e os golpistas, mostrando as consequências para todo o povo caso os militares dêem um golpe.
A melhor forma de realizar esse trabalho amplo de agitação é organizando em todos os locais os comitês de luta contra o golpe, fortalecendo ali onde eles já existem e criando onde ainda não foram montados.

O golpe militar não é um acontecimento isolado. É parte do aprofundamento do golpe dado pela direita: censura, fascistas nas ruas, chacina no campo, assassinatos da polícia, ensino religioso etc. Por essas e outras chamamos todos a formarem os comitês de luta contra o golpe e organizar o ato em Brasília dia 11 de outubro contra o impeachment e contra o golpe militar.

Mobilize-se! Participe!

Caravanas de todo o País estão sendo organizadas para participar da atividade e é crucial a ajuda de todos os trabalhadores nas campanhas financeiras e na convocação de uma grande massa para ocupar a frente do STF (Supremo Tribunal Federal) contra o golpe. Para sustentar essa segunda e imensa campanha de luta contra o golpe, ressaltamos que o pagamento de transportes de companheiros de diversas regiões do país, que sairá mais de 500 mil reais, deve ser organizado em forma de campanha nacional conjunta dos trabalhadores.
Convidamos todos os companheiros (militantes, simpatizantes e apoiadores) da luta contra o golpe a se somarem a essa campanha e contribuir (clique AQUI)  para que possamos fazer uma grande atividade pela anulação do impeachment e contra a intervenção das forças armadas.

Alertamos que sem mobilização, sem organização, os golpistas podem avançar ao golpe militar e os trabalhadores podem ser perseguidos abertamente.

A gravidade da situação política requer que todos os trabalhadores ajudem na organização das caravanas, chamando contatos, familiares, amigos ou colegas de trabalho, todos que quiserem lutar contra o golpe.

Inscreva-se nas caravanas para Brasília: anular o impeachment! Derrotar o golpe!

Comitês de Luta Contra o Golpe

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Imagem da história para Anula o golpe stf Causa MINAI de Sul21

Sul21- Durante congresso da FUP, os coordenadores do MST e do MTST assinaram petição pela anulação do impeachment no STF.

Nassif: só com saída de Temer, Brasil voltará a ter um mínimo de dignidade


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Brasil247 - Para o jornalista, a saída de Michel Temer "é a condição essencial para o país recuperar um mínimo da dignidade perdida"; "Temer é a suprema humilhação. Jamais houve um presidente tão explicitamente desonesto, tão grotescamente medíocre, cercado por uma turba que representa o que de pior a política produziu", afirma

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