Em acordo de delação premiada, Mônica Moura afirma ter criado um e-mail para troca de mensagens com Dilma Rousseff. A conta teria sido usada para que a presidenta alertasse a empresária sobre os avanços da Lava Jato.
Um print (figura abaixo) utilizado como prova no acordo de delação mostra um rascunho com a seguinte mensagem: “Vamos visitar nosso amigo querido amanhã. Espero não ter nenhum espetáculo nos esperando. Acho que pode nos ajudar nisso, né?”. Segundo a imagem, o rascunho foi elaborado no dia 22 de fevereiro.
A prisão de Mônica Moura ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2016. Porém a imagem mostra que o rascunho foi elaborado no dia 22 de fevereiro desse ano. O Gmail mostra isso no rascunho. Esse serviço de e-mail não indica o ano quando se trata de mensagens e rascunhos recentes.
A imagem poderia, sim, ter sido colhida no ano passado, mas a figura esconde uma outra ferramenta de datas disponível no computador onde a imagem foi criada: a barra de tarefas do sistema operacional, que é, sem dúvidas, o Windows – devido ao navegador utilizado, Internet Explorer.
Portanto é evidente que Mônica Moura forjou essa prova no intuito de ser beneficiada pelo acordo de delação, pois basta citar de alguma forma o nome de Dilma Rousseff. Claro que basta, também, citar o nome de Lula, mas quem se encarregou disso foi o marido da empresária, João Santana.
Debate Progressista
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