2 de novembro de 2016

Personalidades criam observatório para monitorar ações contra Lula


Um grupo cerca de 90 pessoas, formado por intelectuais, juristas, cientistas e políticos de vários estados do Brasil, reuniu-se na noite desta segunda-feira 31 para criar um observatório que pretende acompanhar os processos em curso contra o ex-presidente Lula; o objetivo é defender o petista no que chamam de "deslegitimação" de sua imagem; "Há enorme preocupação com a forma de tratamento que Lula tem recebido", colocou o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ao citar o vazamento de escutas ilegais; para o escritor Fernando Morais, "a perseguição política" a Lula faz parte de um "golpe do século 21", que só terminará com a inabilitação de Lula para disputar a presidência em 2018

Um grupo de cerca de 90 pessoas, formado por intelectuais, juristas, cientistas e políticos de vários estados do Brasil, anunciou, na noite desta segunda-feira (31), na casa do jornalista e escritor Fernando Morais, em São Paulo, a criação de um observatório para acompanhar os processos que correm contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os apoiadores estão, além de Morais, o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, o jurista Antônio Celso Bandeira de Mello, o ex-chanceler Celso Amorim, o ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), entre outros.

O objetivo do observatório é defender o petista no que chamam de “deslegitimação” de sua imagem. Em seu site, Nocaute, Morais afirmou que o Observatório “irá monitorar todas as ações do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Federal contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva”.

“Há enorme preocupação com a forma de tratamento que Lula tem recebido”, colocou o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ao citar o vazamento de escutas ilegais de Lula, segundo reportagem de Thais Bilenky, da “Folha de S. Paulo”.

Para Morais, “a perseguição política” a Lula faz parte de um “ golpe do século 21”, que só terminará com a inabilitação de Lula para disputar a presidência em 2018. “Não é necessário prendê-lo. Basta que ele se torne ficha suja”, completou.

Com informações do Brasil 247

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