31 de maio de 2016

Advogados de Lulinha: "Quem comete ilegalidade é o veículo de imprensa"


A matéria "Filho de Lula recebeu cerca de R$10 milhões" (Estado de S.Paulo edição 31.05.2016) é a prova da materialidade de um crime contra a administração da Justiça. Um dia após ser publicada a decisão do Ministro Dias Toffoli, que finalmente permitiu aos advogados de Luís Cláudio Lula da Silva terem acesso a procedimento relativo à Operação Zelotes, reclamado, sem êxito, desde dezembro de 2015, o jornal vaza ilegalmente dados sigilosos da investigação.

A verdade irrefutável é que Luís Cláudio não recebeu os valores indicados pelo jornal. A empresa Touchdow Promoções e Eventos Ltda. atua na organização do principal campeonato de futebol americano no País e, para tanto, aufere receitas através de patrocínio e venda de ingressos, como qualquer outra do setor. E foi para esta atividade canalizadas as verbas de patrocínio obtidas na legalidade.

Além da inverdade publicada, é inadmissível que o vazamento tenha ocorrido antes mesmo que os advogados de Luís Cláudio tivessem acesso ao procedimento, em cumprimento à decisão do Ministro Dias Toffoli.

O que deduzir do fato? Aparenta ser uma represália aos advogados que buscam os direitos de seu cliente e ao próprio Ministro, que concedeu a medida com base em entendimento assentado na Corte (Sumula 14). O ocorrido será levado ao Supremo Tribunal Federal para que sejam tomadas as medidas necessárias para apuração da autoria do crime praticado.

Há muito o jornal usa suas páginas para lançar suspeitas indevidas sobre Luís Cláudio. E deve ser registrado que, após ser investigado por aproximadamente um ano no âmbito da Operação Zelotes, não foi identificado qualquer ato ilícito a ele atribuível, pela simples razão de que Luís Cláudio sempre observou a lei.

Quem comete ilegalidade é o veículo de imprensa em sua campanha persecutória e difamante.

Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins

do PHA 

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