8 de fevereiro de 2011

O movimento pela democratização da mídia no Rio de Janeiro

Cerca de 70 pessoas de 50 entidades da sociedade civil estiveram presentes ontem no Sindicato dos Jornalistas para reorganizar o movimento pela Democratização dos Meios de Comunicação no Rio de Janeiro.

Com a presença do presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o jornalista Mauricio Azêdo, do professor de comunicação da ECO-UFRJ, Marcos Dantas, e do presidente da CUT-RJ Darby Igayara, a plenária aprovou como eixo central de luta para o próximo período a criação do Marco Regulatório das Comunicações, o Plano Nacional de Banda Larga e a criação do Conselho Estadual de Comunicação, proposto pelo deputado Paulo Ramos (PDT) na ALERJ.

Para o presidente do DCE Facha, José Roberto Medeiros, o ponto alto da plenária foi sua representatividade: “Este encontro já é um sucesso por conseguir reunir entidades tão representativas em um único lugar”, afirmou José Roberto.

Já o Vice-presidente da UNE e Diretor de Comunicação da UEE-RJ, Edson Santana, elogiou o amadurecimento das entidades que agora conseguem se reunir em um fórum único: “A unidade é elemento central para conquistarmos mais vitórias para a democratização das comunicações”, ressaltou Santana.

O Secretário Estadual de Comunicação da UJS, Renato Oliveira, observou a importância do movimento voltar a se reunir: “Ou democratizamos os meios de comunicação no Brasil, ou as forças populares continuarão sendo reféns de meia dúzia de famílias”.

De forma descontraída, o encontro aprovou o indicativo de que as entidades que lutam pela democratização das comunicações participem do tradicional bloco carnavalesco “Imprensa que eu gamo” no bairro das Laranjeiras. O Fórum pretende se reunir no próximo mês para aprovar o planejamento de lutas deste ano.

do Fatos Sociais 

2 comentários:

  1. Fantastica essa luta, levando-se em consideração que grande parte da população só tem isso como 'cultura'...ou seria aculturação?

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  2. Aculturação, Joyce, concordo com você. Li um depoimento hoje que me deixou muito preocupado: "Passo mal quando vejo crianças, nos mais profundos cafundós ou nas periferias das grandes cidades, imitando o lixo transmitido pela globo, o qual representa uns 80 ou 90% da programação. Isso acaba com a cultura regional, autêntica, expontânea, levando-nos a imitar personagens de enlatados ou piores ainda." Edemar Motta do grupo rbp-politica@googlegroups.com

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