Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro
O resultado claro disso, começou a ser sentido no Supermercado Mundial, no Rio de Janeiro, que sem aviso, simplesmente adotou o decreto e cortou todos os adicionais e horas extras. Assim, como afirmou o funcionário Jefferson da Silva Garcia, de 33 anos, seu salário que era, em média R$ 2.200,00, passou a ser de R$ 1.100,00. Na prática, houve o corte do adicional de 100% no salário, em horários noturnos e finais de semana.
O supermercado informou que no lugar, forneceu uma vale compras de R$ 30,00, como forma de ajuda de custo. Se não for ironia, a “maravilhosa” ajuda de custo deveria ser objeto de revolta dos funcionários.
Quanto ao decreto, o presidente que deu golpe de estado contra os trabalhadores, Michel Temer, vomitou.
“Nós estamos modernizando [a legislação], não só em favor dos empresários, mas do povo brasileiro, que quer ir ao supermercado no feriado e nos fins de semana”, disse Temer.
Os funcionários do Mundial começaram a se reunir coletivamente e a fortalecer o sindicato. O que demonstra que toda repressão provocada por uma legislação patronal, na verdade, provocará não o enfraquecimento do movimento sindical e dos trabalhadores, mas ao contrário. Os trabalhadores verão como única saída, a união coletiva para brigar contra a corporação ou empresa ao qual é empregada. O país, portanto, caminha para um futuro breve bastante conflituoso.
Do A Postagem
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